quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Candelabro.

Nesta sala mofada,
faço meus cabelos voarem enquanto contemplo a solidão.

Na estampa de flores da cadeira,
faço meu corpo elástico nesta dor remitente.

Sob a luz tímida do sol,
Vislumbro os galhos tão trêmulos como este falso chão.

No olhar límpido do ontem,
Desenho um amanhã no sorriso daquele que me faz persistente.

7

7 dias e 7 noites imerso no mais impuro eu.
Rastejando-me entre memórias irritantes e planos de um talvez depois de amanhã.
Fazer com que este novembro mate o monstro criado em outros onzes
E
Tal qual a inocência da menina,
voltar a ser o melhor dançarino deste espaço vazio.
voltar a ser eu mesmo.
Mesmo
que por um instante, não desistir para existir.
Resistir para reexistir.

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